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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

ASSALTO: Reagir ou Não Reagir, eis a questão!

Não poderia deixar de narrar ao amigo leitor um crime que ocorreu na Alemanha. Um homem cego caminhava tranqüilamente pela calçada carregando algumas compras, quando foi abordado por um ladrão que desejava seus pertences. Ele não atendeu o pedido e o marginal lhe desferiu um soco em direção ao rosto, mas, para espanto do agressor, ele foi imobilizado e lançado ao chão. Somente na delegacia de polícia o ladrão veio a saber que a vítima era ex-campeão mundial de judô, na categoria deficiente visual. O judoca cego manteve o bandido no chão, totalmente imobilizado, até a chegada da polícia. Tenho absoluta certeza que se esse crime tivesse ocorrido no Brasil a vítima não teria tido a mesma sorte. Durante minhas pesquisas criminais ficou claro que o marginal brasileiro não “trabalha” sozinho; está sempre acompanhado de um ou mais parceiros, que entram em ação quando alguma coisa dá errada durante o assalto. Recordo-me do caso de um carcereiro de Suzano, que passava a pé pelo viaduto do Chá, quando um garoto, menor de idade, agarrou em seu pescoço tentando levar a correntinha de ouro. O policial civil, com certa facilidade, conseguiu deter o jovem bandido sem usar sua arma de fogo. No entanto, do meio da multidão surgiu o comparsa, que, utilizando-se de uma faca de cozinha, acertou um dos rins do carcereiro, que caiu ao solo ferido. Recentemente, no bairro dos Jardins, em São Paulo, uma decoradora de 54 anos andava com seu marido pela Rua Barão de Capanema, quando foi abordada por dois ladrões armados que queriam sua bolsa. Segundo testemunhas, ela teria se recusado a entregar e um dos bandidos, impiedosamente, atirou três vezes em direção da decoradora, que foi socorrida em estado gravíssimo. As estatísticas policiais demonstram que reagir à investida de bandidos é a pior escolha; 80% das pessoas que agiram dessa forma acabaram sendo baleadas. Durante um assalto ou seqüestro não podemos pensar em proteger bens materiais. Por isso, devemos atender a vontade daquele que porta uma arma de fogo, um caco de vidro, um estilete, etc. Outro ato inseguro é realizar o que chamo de movimento brusco durante o ato criminoso; o bandido pode pensar que a vítima vai reagir, as conseqüências podem ser lamentáveis. A melhor arma que possuímos é a prevenção, portanto, devemos utilizá-la, diariamente, para minimizar riscos no cotidiano.

 

JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
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jlordello@uol.com.br

 

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