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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Segurança Patrimonial – Como manter seu lar seguro a baixo custo

Revista Ciclo
Com o aumento da proteção eletrônica e física por empresas e bancos, os bandidos têm voltado suas atenções para a invasão de casas e prédios. Hoje, invadir um empreendimento comercial com toda infra-estrutura de segurança baseada em circuitos fechados de TV e alarmes se tornou quase impossível. Com isso, criminosos perceberam o quanto casas e prédios poderiam ser boas oportunidades para praticar seus assaltos, justamente devido ao acesso facilitado. Mas então, como proteger seu lar? É possível aliar segurança eletrônica a baixo custo? É. Confira como garantir a segurança de sua família e do seu patrimônio sem ter que gastar muito dinheiro.

» Segurança e controle

Manter a segurança no lar não é tão caro como as pessoas pensam. Na realidade, tudo começa com uma postura preventiva, o que não requer absolutamente nenhum custo. Depois dessa etapa, entra a proteção física ou eletrônica, que dependendo das necessidades de cada um pode sair por um preço bem em conta. Mas o especialista em segurança patrimonial, Jorge Lordello, alerta que esses equipamentos só funcionam se interagirem com o comportamento das pessoas. “Um exemplo: Existem pessoas que têm o carro blindado e abrem o vidro para fumar. Isso não adianta nada. O carro blindado só funciona na medida em que você usa esse equipamento de maneira correta. A mesma coisa em casa. Há pessoas que ficam sempre com portas e janelas abertas. Numa situação dessa, pode acontecer a invasão. O marginal vai perceber a facilidade para entrar na casa”, sublinha Lordello.
» Postura preventiva

No quesito das atitudes individuais, entra a problemática da rotina, que é uma grande arma para os bandidos. Eles passam a seguir a pessoa, tomando nota de todos os seus horários e hábitos. Nesse caso, deve-se procurar quebrar a rotina, fazendo caminhos diferentes. “Se a pessoa morar em uma rua de mão dupla, é interessante que ela vá pelo sentido contrário ao normal e dê a volta”, alerta Jorge.

Outro grande problema está na hora de abrir o portão ao se chegar em casa. O ideal é ter um portão eletrônico. Mas independente disso, o mais importante é fazer uma ligação para quem está na residência, para que essa pessoa visualize a rua e notifique, em seguida, se há alguém suspeito. Lordello chama essa atitude de focalização no risco. “Para que isso ocorra é interessante tirar a vegetação ou grandes lixeiras da entrada da residência e ter uma boa iluminação noturna”, diz o especialista.
» Proteção eletrônica

Essas atitudes visam evitar que o marginal entre na casa com o morador. Mas com o aumento da criminalidade, contar apenas com essa mudança de postura não garante a segurança. É preciso apelar para dispositivos eletrônicos.

Para quem mora em casa ou apartamento, é interessante ter o que se chama de proteção de muros, que pode ser a cerca elétrica ou a sensorial. A primeira é composta por um eletrificador, cuja função é conter o acesso de intrusos à área protegida, devendo ficar sobre muros ou grades do imóvel. O choque elétrico não é fatal, mas repele aqueles que tocam na fiação. O custo aproximado do metro da cerca é de R$12,00 a R$16,00, variando de acordo com a quantidade de hastes utilizadas no muro. Mas deve-se ficar atento para a sua legalização, pois alguns municípios não permitem seu uso. A segunda, também chamada de sensor infravermelho passivo, emite feixes de luz em muros retilíneos. Se alguém tentar ultrapassá-los, o alarme é acionado. O preço do sensor varia de R$ 15 a R$ 30,00.

Outra opção é instalar sensores em portas e janelas, que ligados a um sistema de alarmes, identificam a abertura deles. Há também os sensores de presença, em que uma luz é acesa com a presença de alguém. O custo do sensor é de R$ 19 a R$ 40,00. “Mesmo sem a proteção de muros, a pessoa coloca um sensor de presença na entrada e no quintal, que já causa um efeito inibidor”, destaca Lordello.

Outra opção é comprar uma central de alarmes, que pode ficar ligada a uma cerca elétrica, a sensores de presença ou a abertura de portas ou janelas. Então quando a pessoa ultrapassa alguns desses limites, o alarme é acionado. O preço não é dos mais baratos, mas pode-se encontrar modelos de R$ 65,00 até R$ 300,00.

Existe no mercado um alarme residencial sem fio. Ou seja, contém uma central de alarme ligada a sensores de presença que já vem com um dispositivo para colar, sem a necessidade de parafusar a parede. Esse sistema conta com um discador, que pode estar ligado a um celular, avisando sobre uma eventual invasão. Custa R$ 250,00 e a própria pessoa instala. O interessante é que permite tanto a segurança presencial quanto a remota.

Além desses recursos eletrônicos, há também o circuito fechado de televisão – CFTV, que conta com um sistema de câmeras onde é possível monitorar uma casa por imagens remotamente. É um dispositivo mais sofisticado, portanto mais caro. Para dispor desse serviço, deve-se comprar as câmeras, um sistema de exibição de imagens, um monitor, que normalmente é um computador, e um software que gerencia tudo. Isso gira em torno de R$ 5.000,00.

O que é mais acessível é o sistema de câmeras que não grava as imagens, e portanto, não permite a visualização remota. Quem optar por esse recurso, só consegue ver sua casa quando está nela. Funciona mais como um inibidor. O preço fica em média quatro mil reais mais barato que o convencional. Mas para residências, o ideal mesmo são os alarmes. “Só as atitudes não garantem
a segurança, porque se você está dormindo uma pessoa pode pular muro e arrombar a porta”, salienta Lordello.
» Condomínios seguros

Condomínios residenciais têm sido alvos de arrastões, uma nova modalidade que tem causado preocupação. Para garantir a segurança, Jorge Lordello afirma que um prédio deve ter sistema de câmeras, proteção de muro e guarita. Além disso, ele salienta a importância de a entrada de pedestre e do veículos ter dois portões, criando algo semelhante a uma gaiola. Apesar de não muito difundido, funciona bem para impedir a entrada de supostos invasores. “Por exemplo, aparece uma pessoa para fazer uma entrega fajuta. O porteiro abre o primeiro portão e o indivíduo já está dentro do prédio. Com o segundo portão, gera uma segurança maior, porque o invasor fica preso nessa gaiola”, diz o especialista.

Apesar de serem muitos os dispositivos de segurança usados em prédios, o investimento é único. A partir do momento em que a cerca e o sistema de TV são instalados, só se gasta com manutenção. Sem contar que é feito um rateio entre os moradores sobre o valor total. Jorge lembra que, infelizmente, ainda há muitas pessoas que não querem entrar nessa conta e dá um recado a elas: “É um absurdo as pessoas não pensarem em segurança. É uma incoerência a pessoa colocar um seguro para o carro, mas não para a sua casa.”

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