Gente que não consegue se desgrudar de um problema
Na Índia, um trem deslizava pela planície nos arredores de uma pequena cidade. Vários homens compartilhavam um vagão, e como faltavam muitas horas para chegar ao destino, decidiram apagar as luzes para que o sono viesse com mais facilidade.
Transcorreram alguns minutos e a maioria dos viajantes passou a dormir profundamente. De repente, uma voz que dizia:
“Ai que sede que eu tenho! Ai que sede que eu tenho!”, acordou a todos.
A pessoa repetia essa frase insistentemente. Era um dos viajantes; e por não cessar de queixar-se de sua sede, impedia que os outros dormissem. Um dos passageiros, tremendamente irritado, se levantou, foi ao lavabo e trouxe-lhe um copo de água.
O homem, sedento, bebeu-a com avidez.
Outra vez apagaram as luzes. Os viajantes, reconfortados, dispuseram-se a dormir. Mas, minutos depois, a mesma voz de antes começou a dizer:
“Ai, que sede que eu estava, mas que sede que eu estava!”
Amigo leitor, qual conclusão tirar dessa singela estorinha?
Na verdade, é preciso tomar cuidado para que nossa mente não enxergue problemas inexistentes ou simplesmente anabolise um aborrecimento fazendo-o parecer entrave por demais preocupante.
Focar sistematicamente num problema só o fará aumentar de tamanho. É preciso mudar o ângulo de visão para buscar caminhos que levem à solução.
Portanto, o segredo é se concentrar na solução e não na dificuldade atual ou naquela que já não existe mais mas que ainda traz recordações que tiram a tranquilidade e o equilíbrio emocional.
JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br