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Novo Golpe: saiba como porteiro de condomínio conseguiu comprar televisor em nome de morador

Você que é morador de condomínio, por acaso acha perigoso a portaria receber correspondência contendo seu cartão de crédito/banco? Se não vê risco algum, continue a leitura e terá uma surpresa desagradável.

No início do mês de maio/2020, na região do bairro de Santo Amaro, a polícia civil desvendou mistério envolvendo a portaria de um condomínio de classe média. Um dos moradores ficou indignado pois na fatura de seu cartão de crédito foram debitados valores referentes a compras de eletrodomésticos que não havia realizado.

Entrou imediatamente em contato com a operadora do cartão para recusar as compras. O Departamento de Prevenção a Fraudes, juntamente com policiais civis, descobriu que um dos porteiros do edifício recebeu correspondência do morador, ora vítima, contendo novo cartão de crédito. Abriu a carta sem deixar vestígios e com seu celular tirou foto frente e verso do cartão. Em seguida, fechou-a com cola e entregou ao zelador para que fizesse a entrega no respectivo apartamento.

Estrategicamente, esperou alguns dias o desbloqueio por parte do proprietário e então fez compras via internet de televisor e outros equipamentos, sendo que o endereço de entrega foi o de sua namorada.

Golpe parecido ocorreu em colégio particular na região dos Jardins/SP. Na sala dos professores, as professoras têm o habito de deixar suas bolsas na mesa. Uma funcionária da limpeza, na hora das aulas, entrou na sala, abriu diversas e fotografou frente e verso alguns cartões de crédito. O cúmplice, seu esposo, mentor intelectual do golpe, realizou compras pela internet fornecendo endereço de um irmão para entrega das mercadorias.

O leitor deve estar abismado com os relatos e com vontade de me fazer a seguinte pergunta:

 “Mas Lordello, será que é possível abrir correspondência sem deixar vestígios?”

Coincidentemente, recebi na data que comecei a escrever este artigo, correspondência contendo cartão de crédito que eu havia solicitado, conforme foto abaixo.

Aplicando técnica que aprendi com estelionatário que entrevistei em 2004 em presídio localizado na Grande São Paulo, tentei abrir e o resultado está na foto seguinte.

Provavelmente, o porteiro do prédio conhecia essa técnica e assim perpetrou o golpe justamente em quem deveria proteger e não enganar.

O ideal, seria que esse tipo de correspondência fosse recebida diretamente pelo morador e não pela portaria do edifício.

Em prédios que trocaram a chamada segurança orgânica por Portaria Remota, o risco é minimizado, pois, na maioria das vezes, o condômino tem que descer até a portaria para atender o carteiro.

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