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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Condomínios e o fetiche do bom, bonito e barato

Quem disse que o orçamento mais barato é o melhor?

Pesquisei na internet e não encontrei a origem.

Em condomínios, quando é necessário realizar despesa de médio e grande porte, o síndico, costumeiramente, vai atrás de três orçamentos. Quando se trata de serviço, é natural que os preços não sejam exatamente parecidos, pois não está se comprando comodites e sim a expertise de uma empresa capaz de solucionar, de maneira profissional e efetiva, um problema ou necessidade.

Muitas vezes, o administrador analisa os orçamentos apenas pelo ítem final, ou seja, pelo custo, denotando que sua intenção é somente comparar os preços. Normalmente, essa decisão acaba sendo aplaudida por muitos moradores, mesmo porque, passa a ideia que o síndico escolhido está zelando pelo dinheiro da comunidade.

Será que esse tipo de raciocínio é correto?

Já participei de muitas assembleias em prédios, condôminos vibram com o “preço baixo” como se estivessem fazendo um excelente negócio.

Mas será mesmo? Creio que não.

Com esse tipo de raciocínio, a escolha será o famigerado “preço mais baixo”.

 

Será que esse mesmo raciocínio ocorre em relação às despesas da vida pessoal dos moradores?

Quando da aquisição de móveis planejados para o lar, a escolha se baseou no preço ou na qualidade?

E na hora de escolher roupa no shopping, a busca nas lojas é pelas peças mais baratas?

E o plano de saúde ou a escola privada que vão matricular os filhos, qual a preocupação na hora de fechar o contrato?

E quando é preciso consertar o carro novinho que foi riscado na lateral de ponta a ponta.

 

O leitor busca o funileiro mais barateiro na sua região ou empresa que possa realizar o difícil serviço de fazer a pintura da mesma tonalidade da original?

Não podemos esquecer quando chega a hora de trocar toda fiação elétrica da moradia da família.

A escolha é pelo “Zé da esquina”, que cobra baratinho ou é mais prudente buscar empresa capacitada para realização do serviço que demanda conhecimento técnico?

Será que alguém com doença grave vai ficar procurando no Google um médico que cobre mais barato para marcar consulta?

Portanto, caro leitor, definitivamente, só posso entender que a sana pelo preço mais baixo só pode ser um mero “fetiche” de administradores de condomínios visando agradar aqueles que o elegeram ou é motivada por total inexperiência profissional.

Preço é apenas uma cifra monetária. Já o valor de um serviço representa o benefício para quem compra e está ligado, principalmente, a qualidade, confiança e satisfação.

O investidor e filantropo americano Warren Buffett explica que “o preço é o que você paga, o valor é o que você leva”.

E para finalizar, deixo a seguinte reflexão:

Existe no mercado o bom, bonito e barato?

 Não sei a sua opinião, mas o antigo jargão popular diz que “o barato costuma sair caro”.

 

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