Ajudar um estranho pode ser perigoso
O leitor costuma conversar com pessoas que o abordam na rua?
Imagine que alguém o pare com o intuito de perguntar as horas ou saber a localização de igreja ou hospital?
Você atende prontamente?
Se ficou interessado neste assunto, leia o artigo até o final.
Na semana passada recebi a seguinte mensagem de uma mulher:
“Lordello, esta semana passei por uma situação que ainda não consigo entender. Estava na Granja Viana/Cotia/SP em um ponto pouco movimentado, no km 23 da Rodovia Raposo Tavares, quando uma senhora se aproximou devagarinho. A idosa era baixinha, tinha cabelos brancos, disse que estava voltando da igreja e não lembrava o lado que precisava ir e que morava há muito tempo no Jardim Recanto Suave; ela parecia estar perdida. Resolvi perguntar o número de celular de algum parente. Imediatamente ela disse que não tinha filhos. Aparentava estar debilitada e confusa. Comentou que precisava de ajuda para atravessar a Rodovia para pegar o ônibus para voltar para sua casa. Fiquei com pena e resolvi levá-la até a outra margem da Rodovia Raposa Tavares. Então, subimos cerca de 300 metros. Como ia me atrasar, liguei para minha irmã para avisar e comentei do favor que estava fazendo à idosa. No mesmo instante ela firmou a voz e ordenou que eu não levasse a desconhecida para lugar nenhum e que eu deveria acionar a polícia imediatamente. Mesmo assim, decidi atravessar para o outro sentido e fui para um lugar claro onde chamei a ROMU. Uma guarnição compareceu rapidamente e a idosa passou a se comportar de forma estranha. Ao chegar em casa, minha irmã disse que soube, através do noticiário, de diversos sequestros com esse mesmo modus operandi nessa região”.
Caro leitor, infelizmente, nos dias atuais, não devemos ser tão atenciosos com pessoas desconhecidas. Quem busca algum tipo de informação deve se socorrer a um comércio. Quem precisa de ajuda com a segurança deve buscar apoio da polícia.