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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Morador assaltado na clausura de pedestres do condomínio

Em 19.03.22 um morador saiu de seu prédio localizado na cidade de Santo André/SP para dar uma voltinha a pé com seu cachorro de estimação. Após alguns minutos, quando retornava ao condomínio, avistou um motoboy estacionando a moto nas proximidades.

Ao entrar no edifício, o morador manteve aberto o portão principal enquanto aguardava seu cachorrinho.

Após 23 segundos, o cachorrinho aparece na imagem logo abaixo, mas não entra de imediato e o dono continua aguardando a vontade do animal em ingressar na clausura de pedestres.

Nesse instante é possível ver pelas imagens do circuito interno de câmeras de segurança que o motoboy surge na frente da portaria.

O motoboy caminha pela frente da portaria dando a impressão que seguiria andando, conforme foto a seguir. 

Observe que o rapaz continua caminhando, mas em dado momento ele para na posição abaixo.

Nesse momento, o portão do edifício já estava aberto por 29 segundos. 

O problema é que o rapaz não era trabalhador e sim um ladrão armado travestido de motoboy. Ele dá meia volta e agora anda tranquilamente até a portaria.

O assalto à mão armada é iniciado e o ladrão pede, inicialmente, a corrente de ouro que o morador usava no pescoço. 

Em seguida, o assaltante manda o morador tirar o anel de ouro e ele reagiu. Felizmente, o ladrão fugiu e assim a vítima não foi ferida. 

O porteiro do prédio teve alguma responsabilidade em relação ao crime em tela? 

Absolutamente não.

O colaborador abriu o portão para o morador, mas ele o manteve aberto por cerca de 30 segundos enquanto aguardava a vontade do bichinho de estimação.

O portão aberto por tanto tempo foi a “oportunidade” que o marginal precisava para iniciar o roubo.

Algumas pessoas podem dizer que o porteiro deveria, através do interfone, ter solicitado ao morador que fechasse o portão do prédio em razão da segurança.

Mas será que na prática seria simples assim?

Creio que não!

Já ministrei centenas de treinamentos para milhares de porteiros, controladores de acesso e zeladores, sendo que boa parte reclama que muitos moradores ficam irritados e até agressivos quando são repreendidos pelos colaboradores do condomínio.

É só o funcionário tentar fazer cumprir as normas de segurança do regimento interno, que alguns condôminos ficam revoltados e além de não atender o pedido, ainda ameaçam o colaborador de demissão.

Com isso, muitos porteiros sentem-se desestimulados a fazer cumprir as regras e orientações do síndico.

Para finalizar, é importante ressaltar que a vítima declarou acreditar que quando passeava com o cachorro na rua, o motoboy deve ter se interessado pela corrente de ouro, que estava aparente no pescoço, e assim resolveu estacionar a motocicleta nas proximidades e avaliar o risco antes de tomar a decisão pelo assalto.

O marginal, após estacionar a moto próximo da frente do condomínio, não partiu logo para o ataque. Permaneceu um bom tempo avaliando a movimentação da vítima escolhida, que estava envolvida e atenta com seu cão de estimação.

Ao verificar o portão do prédio aberto por tanto tempo e pelo fato de não haver outras pessoas ao redor, se sentiu encorajado a deixar sua moto, conforme mostram as imagens das câmeras de segurança do local, e se aproximar com tranquilidade da portaria. Quando viu que o morador que segurava o portão estava sozinho e sem espaço para fugir, iniciou a execução do assalto.

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