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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Quanto fatura a facção criminosa paulista?

As empresas constituídas no Brasil são classificadas em razão de seu faturamento. Uma empresa é considerada de grande porte quando fatura acima de R$ 300 milhões anualmente ou possui ativos superiores a R$ 240 milhões. Atualmente, somente cerca de 170 empresas arrecadam mais de R$ 1 bilhão por ano em nosso país.

Na mesma toada de empreendedorismo, tem uma empresa gigantesca, criada na cidade de Taubaté, em 1993, com sede inicial no presídio conhecido por “Piranhão”, mas que não possui CNPJ, pois trabalha somente na ilegalidade, vendendo drogas e armas de fogo para diversos países.

A competência para gerir negócios ilícitos é tão grande, que em pouco tempo atingiu cifra bilionária.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, a empresa PCC fatura anualmente cerca de R$ 5 bilhões. Dois terços desse faturamento são exclusivamente do tráfico internacional de drogas.

No site da Europol (Agência Policial Europeia), a facção criminosa paulista é classificada como “notório grupo criminoso”. Só para o leitor ter uma noção de proporcionalidade, a segurança pública de São Paulo tem à disposição em 2023 um orçamento de R$ 23,5 bilhões, divididos da seguinte forma: Polícia Militar com R$ 17,4 bilhões, Polícia Civil com R$ 4,4 bilhões, a Polícia Técnico-Científica vai receber R$ 791 milhões, Corpo de Bombeiros terá R$ 188 milhões, R$ 438 milhões serão destinados para a administração, enquanto outros R$ 280 milhões serão incorporados ao caixa beneficente da PM.

Apesar de o Ministério Público Paulista estimar o faturamento anual do PCC em aproximadamente R$ 5 bilhões, há quem diga, e não são poucos, que as cifras são ainda maiores, muito maiores.

Para essa empresa do crime não existe crise, corte de gastos e nem redução de pessoal, muito pelo contrário, cada vez mais jovens ingressam nas fileiras das 53 facções criminosas instaladas no Brasil.

E o que temos feito para frear o ímpeto das organizações criminosas nos últimos anos?

Muito pouco, haja vista a lucratividade dessas “empresas”, que não param de crescer e expandir negócios pelo mundo afora.

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