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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Assaltos na capital mostram como não agir em situações de risco

Globo.com
Patrícia Taufer

Uma escrevente foi morta a tiros depois de arrancar com o carro. Em outros dois assaltos as reações das vítimas não são recomendadas por especialistas em segurança.

Um flagrante feito por um cinegrafista amador mostra uma reação a tentativa de assalto na rua Augusta. A ação foi rápida. O motorista saiu correndo logo depois que a mulher saiu do carro, apesar do risco de levar um tiro pelas costas. O assaltante seguiu a vítima, mas desistiu.
Assim que o semáforo fechou um dos bandidos bateu com o revólver no vidro. A reação do marido foi pedir que a esposa descesse do carro. O medo dele era que os criminosos saíssem e levassem a esposa junto no veículo.

Na Vila Matilde, uma reação a um assalto terminou em tragédia. Edna Lucy Toyama estava no carro conversando com um amigo quando os bandidos anunciaram o assalto. Ela se assustou e acelerou. Edna levou um tiro e morreu antes de chegar ao hospital. “Acho que ela ficou apavorada na hora e tentou correr, foi onde fizeram o disparo”, disse a vizinha Luciene de Sousa.

O saque de R$ 2,5 mil chamou a atenção de um assaltante. Jeová de Farias foi seguido até o estacionamento, foi ameaçado e entregou o dinheiro. Ao perceber que o ladrão fugia a pé, foi atrás de carro. Ele alcançou o bandido e os dois começaram uma briga. O ladrão acertou o comerciante no peito, na mão e no joelho, mas acabou preso por policiais que passavam pelo local. “Pedia para ele não fazer nada disso, que ele poderia entregar o carro ou que estivesse com ele”, contou a esposa da vítima, Solange Paz.

O especialista Jorge Lordello estuda a violência na capital durante dez anos. Segundo ele, 80% das pessoas que reagem a assaltos acabam baleadas. Fugir do local, fazer movimentos bruscos e manter o carro engatado no farol também pode ser perigoso. “No caso de um assalto é natural que a pessoa tire o pé da embreagem sem querer e o carro dá o tranco e o marginal acaba fazendo o disparo. A intenção do marginal é roubar e não matar. Ocorre que algumas vítimas praticando o que eu chamo de atitudes inseguras fazem com que o marginal imagine que você está reagindo e aí sim ele vai e faz o disparo”, explica o especialista.

E policiais da delegacia de Santo André prenderam hoje dois suspeitos de matar uma corretora de imóveis. O crime foi no fim de semana. Aparecida Gebara foi assassinada dentro do carro ao ser abordada por dois homens armados.

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