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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

O preço da segurança é a eterna vigilância

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A onda de furtos e roubos nas principais capitais brasileiras está próxima do insuportável. Até o General Alberto Cardoso (Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da presidência da República) já alertou para a gravidade do problema. Mas, mesmo que tomadas hoje, medidas para resolver o problema apenas surtiriam efeito daqui a alguns anos. Por isso, até lá, é melhor se prevenir praticando o lema: “O preço da segurança é a eterna vigilância”.

Com dez anos trabalhando na Polícia, o delegado Jorge Lordello orienta as pessoas para ficarem alertas, tirando do bandido o trunfo do elemento surpresa. Em parceria com o escritor Lair Ribeiro, ele escreveu o livro “Como conviver com a Violência” (Ed. Moderna)
» Livro: “Como conviver com a violência”

De acordo com o Dr. Lordello, os ladrões trocaram a habilidade pela violência. Por isso, é fundamental saber agir em tais situações, como no crime à mão armada, para sair com vida de um assalto.
LADRÃO

De acordo com o delegado Lordello, o ladrão que age nas ruas tem entre 15 e 25 anos, baixa escolaridade, está desempregado, é usuário de drogas, provém de famílias desestruturadas e de classe baixa e age com outra pessoa. Seu único medo é ser preso ou morrer.

O QUE LEVAR NA CARTEIRA?

Ela não deve ser volumosa e deve conter mais dinheiro (cerca de R$ 200,00) e muito menos cartão de banco ou de crédito. Evite levar consigo a carteira funcional, o CIC e o título de eleitor originais. O RG deve estar em cópia autenticada e a Carteira Nacional de Habilitação também.
AO SAIR DE CASA

Olhe pela janela os arredores de sua casa e veja se existe alguma movimentação suspeita de desconhecidos. Com isso, a pessoa já estará eliminando o elemento surpresa do atacante.
AO DIRIGIR

Deixe no porta-mas bolsas, maletas, jóias, jaquetas, agasalhos, presentes e embrulhos. No caso de o assaltante ser viciado em drogas, ele pode furtar um casaco para usa-lo como elemento de troca. Motorista falando no celular é prato cheio para o bandido. Normalmente, nesse caso, as pessoas ficam distraídas, na situação perfeita para o furto.
AO CAMINHAR PELAS RUAS

Falar no celular andando, também distrai quem fala e chama atenção dos outros. Portanto, evite telefonar enquanto caminha pelas ruas. Infelizmente e muitas vezes, o assaltante está com um comparsa. Este último pode abordar a vítima para pedir uma informação ou perguntar as horas de forma a propiciar a ação do colega. Por isso, quando parar para dar qualquer informação, fique atento ao movimento do lugar, à sua bolsa e carteira.

Outra tática também usada é o famoso esbarrão. Você está caminhando e, de repente, um sujeito esbarra em você sem justificativa. Normalmente, a pessoa que sofre o esbarrão fica com raiva e centraliza toda atenção na pessoa que se aproximou indevidamente. Nesse momento, o comparsa da pessoa que esbarrou de propósito age.

BANCO

Para o Dr. Jorge Lordello, cerca de 30% dos que circulam nos bancos são olheiros vigiando a movimentação dos correntistas para um eventual assalto. Não é só por causa da fila que devemos evitar ir ao banco! As contas devem ser pagas no débito automático ou via NET (para quem não acredita em poderosos hackers). Abuse dos cheques, para evitar idas supérfluas aos bancos ou caixas 24 hs.
SHOPPING

O delegado acredita que o mesmo acontece, em porcentagem menor (20%), em relação aos freqüentadores dos shoppings. Não é à toa que em vários restaurantes e lanchonetes desses grandes estabelecimentos as cadeiras disponham de pulseiras de tecido com velcro para prender bolsas. Muitas vezes, pessoas de boa aparência circulam entre as mesas, sem chamar atenção, e, ao saírem, aproveitam para levar a bolsa de quem está distraído no papo e com a bolsa “de bandeja” no espaldar da cadeira.
NA HORA AGÁ

O segredo capital é NÃO REAGIR! Andar armado, nem pensar! Nada do que você tenha de bens materiais, por mais valiosos que sejam, vale a sua vida. Quanto à arma, mesmo bons atiradores saem perdendo quando pegos de surpresa. Normalmente, o ladrão está drogado ou fora de si, por isso, evite tentar dialogar com ele. Toda a sua racionalidade, certamente, não encontrará eco em tal interlocutor. Fale mansamente, procure manter a calma e acatar as ordens do bandido. Peça autorização para fazer o mais simples dos movimentos. Por exemplo, se ele pedir a sua bolsa que está no banco de trás, faça uma locução de sua ação: “Olha, eu vou me virar para pegar a bolsa que está no banco de trás. Posso?”. Para tirar o cinto de segurança também. Evite qualquer tipo de movimento brusco. O assaltante está com dedo no gatilho e, na dúvida em relação a qualquer movimento seu, pode atirar.
RELATO À POLÍCIA

Agilidade é a palavra chave. A polícia da delegacia mais próxima deve ser informada, antes de você falar com qualquer outra pessoa e o mais rápido possível. Outra alternativa é discar do celular para 190. Aja rápido. Não adianta ligar meia hora depois do ocorrido e ainda por cima com informações imprecisas. A informação deve ser o mais exata possível: o nome da rua, número ou altura, direção tomada pelos bandidos, descrição física dos bandidos, tipo de arma usada, cor do carro, número da placa e modelo.
SEGURANÇA DE EXECUTIVOS

1 – Evite fornecer informações pessoais, nem que seja o número de telefone, a qualquer pessoa.

2 – Cheque, por telefone, a identidade de qualquer pessoa que bata a sua porta, mesmo que se identifique como polícia. Utilize-se de um número que não seja fornecido pela própria pessoa, evidentemente.

3 – Por falar em telefone, considere-o um meio inseguro de comunicação e mantenha o seu número fora das listas.

4 – Saiba sempre onde estão os seus familiares e mantenha com eles um meio de contato seguro, no caso de necessidade.

5 – Caso você perca uma chave de casa, opte por mudar a fechadura. A medida é chata e dá trabalho, mas também oferece uma segurança maior.

6 – Qualquer prestador de serviço doméstico deve ter o trabalho supervisionado por alguém da casa.

7 – Os empregados domésticos, por sua vez, só devem ser admitidos depois de terem suas referências muito bem checadas.

8 – Nem tudo que chega do correio é, necessariamente, do correio. Alerte seus funcionários para ficarem atentos ao fato.

9 – Procure sempre variar os trajetos percorridos até o trabalho, bem como os horários de saída de casa.

10 – Ao receber telefonemas suspeitos avise à polícia.

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