Você cuida do extrato bancário?
Muitas famílias que foram vítimas da criminalidade, principalmente na região do Alto Tietê, me procuraram solicitando esclarecimentos e respostas para diversas dúvidas em relação a estratégias preventivas para casas, prédios e empresas. Geralmente, é me apresentada a seguinte pergunta: “Dr.Lordello, por que minha família foi escolhida como vítima da vez?”. A resposta é simples: “Vazamento de informações”. Temos que entender que os criminosos não possuem “bola de cristal”. As quadrilhas especializadas em seqüestros e invasões a prédios, casas e condomínios fechados, necessitam, inicialmente, o que chamo de informação privilegiada. Mas, como informações valiosas e confidenciais deixam o ambiente familiar e vão direto aos ouvidos dos marginais? As fontes de informações são múltiplas, tais como: a)Comentário de familiar a pessoas desconhecidas sobre a boa situação financeira; b)Ostentação de riqueza; c)Pressa na contratação de funcionários, sem os devidos levantamentos necessários. d)Falta de cautela na guarda de informações bancárias. É incrível como muitas pessoas tratam o extrato bancário como uma informação qualquer. Se por ventura criminosos tiveram acesso a informações bancárias, tais como poupança e aplicações financeiras, a probabilidade de ação criminosa é bastante alta. Portanto, gostaria de ofertar algumas orientações ao amigo leitor: 1)Após abrir o extrato, não o deixe sobre a mesa e também não tenha o péssimo hábito de guardar as informações bancárias em uma gaveta. 2)Jamais jogue extrato amassado ou papel com dados importantes da família no lixo. Diversas quadrilhas especializadas recolhem o lixo de empresas e de residências em busca de informações. 3)O ato de rasgar os dados bancários não é suficiente, qualquer pessoa poderá montar o quebra cabeça e descobrir dados importantes de sua vida. 4)Toda documentação contendo informações bancárias e pessoais deve ser destruída, e o melhor caminho é o triturador de papeis. 5)Os mais precavidos direcionam a correspondência bancária para uma caixa postal em agência de correio, com receio de extravio e que passe nas mãos de diversas pessoas.
JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br