Cuidado com a tarja magnética do seu cartão de crédito e de banco
CUIDADO COM A TARJA MAGNÉTICA DO SEU CARTÃO DE CRÉDITO E DE BANCO
Duas situações são extremamente desagradáveis para quem tem cartão de crédito e de banco:
1) Recebimento de ligação da operadora do cartão desejando confirmar compras de valores altos que o cliente não fez
2) Ao receber a fatura mensal, o cliente percebe que o valor integral está bastante alto. Conferindo os lançamentos, constata que diversas compras efetivadas não foram feitas por ele, configurando, assim, a fraude.
Diversos são os golpes para ludibriar proprietários de cartões magnéticos, mas a intenção deste artigo é alertar sobre uma modalidade pouco conhecida.
O leitor já olhou com mais atenção seu cartão? Observe que além do chip, a tarja magnética ainda é presente; mas qual o motivo?
A explicação é bastante simples!
As operadoras não tiraram a tarja magnética pois sabem que em alguns casos o chip não funciona e a máquina de débito informa que a compra não pode ser concluída. Nesse tipo de situação, o caixa utiliza a outra modalidade para efetivar o débito, que é o velho conhecido de todos, ou seja, a tarja magnética.
Repare também que as máquinas de débito ainda possuem leitor para tarja.
Mas Lordello, como é feito o golpe então?
Quando o caixa ou garçom com índole criminosa percebe que o cliente está distraído, insere o cartão na máquina e diz em seguida que a compra não foi efetivada. Inventa algum motivo como problema no equipamento ou falta de sinal.
A saída é pegar outra máquina para tentar concluir a compra.
Então, o operador passa a tarja magnética do cartão do ciente distraído no equipamento chamado de “chupa cabra”, onde todos os dados para a clonagem estão presentes, restando apenas conseguir a senha pessoal da vítima.
Rapidamente, o caixa insere o cartão na segunda máquina de débito e pede que o cliente digite a senha, o que, geralmente, é feito sem as devidas cautelas.
Se o funcionário visualizar a senha digitada, poderá implementar a clonagem do cartão e assim efetuar compras em nome da vítima.
Como no Brasil os comerciantes não exigem documento de identificação dos clientes para o uso de cartões de crédito e de banco, as compras indevidas são facilmente concretizadas, ficando a dor de cabeça para as vítimas.
Duas dicas de segurança são fundamentais:
1) Fique atento na hora de finalizar a compra, não permita jamais que o caixa utilize a modalidade tarja magnética para concretizar o débito. Se alegarem que o chip não está funcionando, aconselho pagar a conta com dinheiro ou diga que desistiu do negócio.
2) Em qualquer situação, ao realizar pagamento com cartões magnéticos, sempre coloque o corpo e uma das mãos tampando o teclado e digite a senha pessoal sem ofertar a mínima possibilidade de alguém ver e memorizar.
JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br
Prezado Lordello
Vc sabe informar se no Peru já usam chip ou se ainda utilizam tarja magnética ?
Parabéns!!! A questão da tarja magnética tem um agravante que é a questão da perda do cartão. Caso isso aconteça qualquer pessoa mau intencionada pode usar o cartão. Simples assim.