Não contamine as pessoas ao seu redor com desesperanças
O filho mais velho, que muito ajudava no sustento da família, fora demitido em razão da crise. A única fonte de renda passou a ser os trabalhos de costura realizados pela mãe, que era viúva há muitos anos.
Em razão de tanta preocupação e estresse, a mulher adoeceu e não podia mais costurar. Não demorou muito para a luz, e pouco tempo depois também a água, ser cortada. A subsistência da família passou a depender somente da horta plantada no quintal.
Certo dia, a caçula da família veio saltitante do colégio e disse:
“A professora pediu que amanhã todos os alunos levem alguma coisa para dar aos pobres”.
A mãe começou a esbravejar:
“Cale a boca, não conheço ninguém mais pobre do que nós!”
Mas a vovó, que também morava na humilde casa, fez o seguinte comentário:
“Se você passar para uma criança com essa idade a ideia de que ela é “pobre”, ela será “pobre” o resto da vida. Sobrou um pouco daquela geleia caseira”; e em seguida, a idosa pegou um pedaço de papel de seda e uma fita cor-de-rosa e embrulhou o pote.
No dia seguinte, a menina saiu feliz e orgulhosa levando para a escola seu presente para os mais carentes.
Amigo leitor, não adianta ser parte do problema; o ideal, é ser parte da solução.
Reclamar, lamuriar e focar naquilo que não se quer, não leva a lugar algum, muito pelo contrário, aumenta o sofrimento e contamina quem está ao redor.
Quando vejo uma criança numa esquina pedindo esmolas, atendendo ordem dos pais, fico triste, pois aquele ser em formação está aprendendo apenas a pedir migalhas. A tendência, é repetir essa atitude para o resto da vida.
JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br