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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Dica valiosa para desmascarar um mentiroso

Três estudantes não fizeram um exame na faculdade porque não estudaram. Então, elaboraram o seguinte plano para evitar as consequências: sujaram-se com graxa, óleo e gasolina e foram ao professor:

“Mestre, pedimos desculpas; não pudemos vir ao exame pois estávamos num casamento. No caminho de volta o carro quebrou, por isso estamos tão sujos, como bem pode ver. Em razão dessa fatalidade, entendemos que temos direito de fazê-lo em outra data, pois, se não for assim, corremos o risco de não passar de ano”.

O professor, compreensivo, deu-lhes três dias para se prepararem. Eles estudaram muito nesse pequeno período, pois era a única chance de não serem reprovados. No dia, o professor colocou-os em salas separadas e aplicou a prova, que tinha apenas 4 perguntas:

1) Quem casou com quem?

2) Que horas o carro quebrou?

3) Onde exatamente o carro quebrou?

4) Qual é a marca do carro?

Regra para avaliação: se as respostas forem idênticas, estarão aprovados.

No direito penal brasileiro, diferentemente do direito americano, o averiguado pela prática de crime não é obrigado a dizer a verdade.

Mentir costuma ser estratégia de defesa para criminosos na tentativa de arquivar inquéritos policiais ou serem absolvidos em processos criminais.

Lembre-se que depois da primeira mentira, a verdade pode virar uma dúvida. Essa é a estratégia daquele que deseja sair impune de algo errado, criminoso e até antiético que praticou.

Para melhor esclarecer o leitor, em nosso processo legal a mentira acaba sendo tolerada porque dela não pode resultar nenhum prejuízo ao investigado ou acusado.

Isso me faz lembrar da música do Tim Maia, lançada em 1995, chamada “Vale Tudo”.

É bem por aí para os bandidos brasileiros, sejam os perversos e violentos como também para os de colarinho branco. A regra é o “Vale Tudo” para não ser punido; vale mentir à vontade e imputar responsabilidade a outrem; vale criticar quem investiga ou acusa, mesmo sabendo que estão agindo da forma legal; vale ficar quieto, quando não for interessante a verdade e esquivar-se da resposta a uma pergunta difícil; vale, também, esquecer de fatos recentes, alegando memória fraca ou que não se recorda de detalhes.

 “Vale Tudo” para os que têm caráter e índole duvidosa; só não vale dizer a verdade.

O curioso, é que esses falsos inocentes não conseguem transmitir o que chamo de “raiva do injustiçado”.

Muito pelo contrário, se colocam na defensiva ou tentam se colocar na posição de vítima, buscam se esquivar dos fatos apresentados e desqualificar as provas levantadas. Não demonstram contrariedade nem perplexibilidade com quem os acusa, pois sabem que infringiram as leis.

Já o injustiçado, demonstra em suas feições e reações a indignação do honesto, que não admite que sua reputação seja sequer arranhada por mentiras promovidas por acusadores maldosos ou inescrupulosos.

Portanto, para saber se alguém está dizendo a verdade contra acusação grave, não se preocupe muito em analisar sua fala, mas sim se o mesmo procura se defender a todo momento ou mostra-se raivoso com a mentira deslavada que lhe foi imputada.

JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br

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