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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Brasil – país mais perigoso para transporte de carga no mundo

Brasil bate mais um recorde mundial, mas, infelizmente, este não é no esporte.

Em 2018 nosso país concentrou 54,24% de todos os casos de roubos de cargas registrados no planeta terra. O prejuízo para empresários e comerciantes gira em torno de R$ 1.5 bilhão. No ano passado foram registrados 22.310 boletins de ocorrências nesse sentido.

Mas qual será o tamanho desses números?

Para termos uma dimensão exata da nossa insegurança pública, é preciso conhecer o volume de ocorrências em outros países. Vamos aos números:

-EUA 592 ocorrências/2018

-Todos os países da Europa registraram 3.981 ocorrências

-Ásia 1787

-África 112 ocorrências de roubos de cargas em 2018

-Em toda América do Sul tivemos 32.809 ocorrências

-O Brasil totalizou 68% dos casos

Os 6 estados brasileiros com maiores números de roubos de cargas em 2018 são:

1) RJ 9235

2) SP 8788

3) RN 6766

4) MG 847

5) PR 695

6) PE 539

O roubo de carga dá lucro a quem?

  1. a) Aos traficantes de drogas que migram ocasionalmente para esse tipo de crime com a finalidade de levantar dinheiro para implementar seu “negócio”.
  2. b) Aos assaltantes que formam verdadeiras organizações criminosas (quadrilhas).
  3. c) Aos atravessadores que encomendam e repassam a mercadoria a comerciantes.
  4. d) Aos comerciantes que pagam pela carga cerca de 30% a 50% do valor de mercado.
  5. e) As revendas protegidas por notas fiscais frias.
  6. f) Policiais corruptos.
  7. g) Caminhoneiros que se vendem às quadrilhas ofertando informações sigilosas sobre a carga a ser transportada.
  8. h) Donos de transportadoras com índole duvidosa que desviam os próprios produtos para receber o dinheiro do seguro.

Mas qual o prejuízo que essa indústria criminosa provoca ao consumidor que está na ponta?

A resposta é simples: o preço dos produtos pode encarecer em até 30%, sem contar que em algumas localidades a falta de determinadas mercadorias é comum, pois as transportadoras se recusam a fazer entregas em razão do alto risco de assalto.

No final, quem paga o pato somos nós consumidores, pois os custos causados pelos roubos de cargas são repassados para o preço final dos produtos que adquirimos.

JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br

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