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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Idosa cai em golpe por telefone – alertar para evitar mais casos

Recebi e-mail de uma moça muito chateada com o golpe que sua mãe havia sofrido. Com o intuito de alertar os leitores, principalmente idosos, vou explicar como tudo aconteceu:

“Dr. Lordello, venho por meio desta informar um ocorrido e solicitar orientação. No dia 27 de julho de 2019, minha mãe, viúva de 77 anos, foi vítima de um golpe por telefone em São Paulo. Por volta das 11h da manhã ela recebeu uma ligação no seu telefone fixo. Quando atendeu, imediatamente a golpista disse: “Oi tia!”.  Minha genitora, inocentemente, pensou que fosse sua sobrinha e perguntou: “É a Maria?”  A resposta foi rápida, “Sim, sou eu tia”. A idosa achou um pouco estranho e disse: “Nossa, sua voz está diferente”.

Do outro lado da linha, a voz feminina explicou: “É que estou um pouco gripada tia. Desculpe incomodar, mas estou precisando da sua ajuda. Estou fazendo uma reforma na casa e preciso pagar o marceneiro mas não tenho dinheiro agora. A sra. pode me emprestar? Depois eu acerto. Só que não conta para ninguém porque eu tenho vergonha”. “De quanto você está precisando”, indagou. A tal sobrinha respondeu: “O serviço ficou em 3.985 mil reais”. Minha mãe explicou que no momento só tinha 3000 reais. A golpista disse que esse valor já ajudaria muito e que o restante iria pedir para a vizinha. A idosa, preocupada, com a “sobrinha”, concordou com o empréstimo. A golpista, então, passou o nome completo do “marceneiro” e da conta bancária dele para efetivação do depósito. Além disso, a golpista deu o número do celular dela para ligar depois que o depósito tivesse sido feito. O depósito foi realizado no mesmo dia e a inocente vítima ainda telefonou para a “sobrinha” confirmando a transação bancária. Ela agradeceu e disse que devolveria o dinheiro na segunda-feira. Na outra semana é que minha mãe contou o ocorrido e assim a família descobriu o golpe”.

Orientei que a solicitante registrasse Boletim de Ocorrência na Delegacia do bairro, fazendo constar o número telefônico utilizado pela estelionatária e o número da conta bancária usada para realização do depósito. Expliquei que caso a investigação policial descubra que a conta bancária foi aberta com documentação falsa, a vítima poderá pleitear ressarcimento das perdas e danos através de ação contra o estabelecimento bancário.

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