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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Torniquete – nova solução para aumentar segurança em portaria de condomínio

Muitos prédios são invadidos com modus operandi bastante simples, que apelidei de “carona”.

Mas como funciona essa modalidade criminosa?

O marginal fica nas proximidades do condomínio a ser invadido, na calçada, em um ponto cego aos olhares do porteiro. Aguarda um morador entrar a pé, quando, então, o portão principal pode ser aberto pelo porteiro ou pelo acionamento biométrico do próprio condômino.

Nesse exato momento, o marginal, bem vestido, se posiciona logo atrás e na “carona” ingressa no local de forma sorrateira. 

Curiosamente, em alguns casos relatados, o morador ainda segurou o portão para o estranho entrar, além de cumprimentá-lo de forma educada, pois imaginava que era morador do prédio.

Se o condomínio tiver apenas um portão de entrada, o marginal não poderá mais ser barrado. Mesmo se, eventualmente, o prédio contar com sistema de clausura, dificilmente o porteiro irá avisar através do interfone a pessoa não identificada para que deixe a clausura e passe pelo segundo portão de acesso.

Mas Lordello, qual o motivo que os porteiros não cumprem as normas internas?

Na prática, é complicado, pois muitos moradores chegam com amigo à pé e não desejam que o acompanhante passe pela triagem. Também acontece de chegar mais de um morador ao mesmo e ingressarem juntos na clausura.

Portanto, alerto síndicos sobre essa vulnerabilidade latente.

Nos últimos 2 anos recebi cerca de 30 vídeos contendo imagens de prédios invadidos pela área de pedestres na modalidade “carona”. 

No caso de prédio com Portaria Remota, o problema pode ainda ser mais grave, pois o acionamento dos portões de acesso de pedestres e de autos fica, geralmente, por conta do morador e não de funcionário responsável pelo monitoramento.

Pergunta que não quer calar:

Mas Lordello, qual a solução para esse furo na segurança?

Inicialmente, o síndico pode implementar campanha maciça de conscientização de segurança para os moradores e empregados domésticos. O problema, é que, na prática, sempre alguns preferem comodidade à segurança ou não seguem normas de jeito nenhum.

Outra possibilidade, é a instalação de catraca eletrônica dentro da clausura. Assim, se o “marginal” entrar na clausura logo atrás do morador, não terá como passar pela identificação biométrica no equipamento eletrônico e o porteiro, facilmente, irá constatar tratar-se de pessoa estranha e, consequentemente, ordenar sua saída da área de clausura de pedestres. No caso de Portaria Remota, o marginal, não tendo como passar pela catraca, terá que retornar à rua.

Por outro lado, não podemos esquecer que a catraca pode ser pulada ou até mesmo burlada, gerando, assim, outro problema a ser enfrentado pelo condomínio.

Mas existe solução criativa e com nível de segurança elevadíssimo.

Observe a fotografia abaixo de prédio localizado na Zona Oeste/SP.

 

O leitor conhece esse equipamento robusto?

Chama-se “torniquete”. A grande vantagem é que permite o ingresso e também saída de apenas uma pessoa por vez.

Esse equipamento sempre foi usado em estações férreas para impedir passageiros de ingressarem sem pagar. Já há muitos anos torniquetes são instalados em fábricas para dar mais segurança na entrada de funcionários.

 

 

A novidade é que condomínios estão aderindo a essa solução que impede o ingresso do chamado “carona”. 

No caso em tela, o mais interessante, é que o síndico instalou dois torniquetes, de forma a permitir que uma pessoa possa entrar enquanto outra sai do prédio ao mesmo tempo, conforme foto abaixo.

 

 

Observe que dois moradores podem entrar ao mesmo tempo após passarem pelo registro biométrico, ofertando, assim, celeridade na entrada de pessoas.

 

 

O mercado já tem à disposição torniquetes de vidro, que têm aparência menos agressiva e se adaptam melhor ao uso residencial e comercial. 

 

 

 

 

 

 

 

 

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