RH: cuidado com currículos anabolizados, mentirosos e omissos
O primeiro pedido que é feito para quem se candidata a uma vaga de emprego, é apresentação do currículo. No entanto, uma pergunta não quer calar: mas será que serve para alguma coisa? Tenho minhas dúvidas.
Após larga pesquisa com departamentos de RH de empresas de pequeno, médio e grande porte, cheguei à conclusão que boa parte das informações constantes nos currículos são mentirosas.
As inverdades podem acontecer de forma anabolizada, ou seja, o candidato assistiu uma palestra e insere no documento que participou de curso completo. Faltar com a verdade pode ser tanto quanto ao local de moradia como quanto aos locais que já trabalhou. Não podemos esquecer das omissões, pois tudo aquilo que vá contra a imagem do interessado à vaga, geralmente, não é inserido.
Dizer que é fluente em inglês e não conseguir trocar dois minutos de conversa na língua americana é bastante comum. Comum também é o “falso voluntário”, que quer se posicionar como participante ativo de campanhas e atividades em prol dos mais carentes.
O motivo da demissão é outro item perigoso; a tendência do candidato é esconder a verdade sobre sua “pisada de bola” com o antigo empregador.
Esconder fatos desabonadores é uma tônica.
Por isso, o processo de recrutamento e seleção deve ter caráter “investigativo”. Se faz necessário conferir, detalhadamente, as informações curriculares apresentadas pelo candidato.
Para finalizar, não poderia deixar de mencionar aqueles que falsificam documentos apresentados ao RH, pois a intenção do candidato é trabalhar na empresa para promover fraude ou outro delito.
Dizem que em APPs de namoro, boa parte das informações dos cadastrados são mentirosas, principalmente no tocante à idade, peso e foto anexada, que, em média, têm mais de 5 anos.