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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Adolescentes de classe média invadem prédios em SP para praticar arrombamentos em apartamentos

Será que o porteiro do seu condomínio desconfiaria de menores de idade bem vestidos e descontraídos desejando entrar?

A resposta o leitor já sabe!

Em recente palestra que ministrei para 150 síndicos, realizei pesquisa sobre a fragilidade no controle de acesso de pessoas em seus edifícios. 90% deles concordaram que, provavelmente, seus funcionários da guarita liberam a entrada de pessoas não autorizadas.

Diversos prédios da região da Aclimação, em São Paulo, nos meses de junho, julho e agosto/2017 tiveram apartamentos invadidos mediante arrombamento na ausência de moradores.

Mas quem tem praticado esse tipo de crime?

Pasmem, os autores das invasões são jovens de classe média, com idade entre 13 e 15 anos. A polícia civil já identificou um dos adolescentes. Seu nome não pode ser revelado pois tem apenas 13 anos e já tinha praticado a mesma infração em outro edifício no bairro do Cambuci/SP, em julho/2017. Geralmente, subtraem equipamentos eletrônicos e até bebidas alcoólicas e saem tranquilamente dos condomínios sem levantar suspeitas.

O delegado Glaucus Vinicius acredita que a boa aparência dos jovens marginais tem facilitado seu ingresso nos prédios.

A conclusão é uma só:

“Prédios precisam deixam de tratar a segurança de forma amadora”.

Algumas perguntas são importantes para aprofundarmos o presente tema:

-Será que o porteiro tem condição de memorizar a fisionomia e nomes de todos os moradores e empregados domésticos?

-E os condôminos que na maioria das vezes entram e saem do prédio somente de carro e só esporadicamente passam pela portaria de pedestres. Como o funcionário vai reconhecê-los?

-E no caso dos edifícios que não possuem clausura de pedestres e o morador, ao entrar pela portaria principal, por educação, eventualmente, segura a porta para entrada de estranho, complicando, assim, a função do porteiro, que fica vendido. Como fica a segurança do prédio nessa situação?

-E quando o porteiro fica doente ou falta e o auxiliar de limpeza assume a portaria para “quebrar o galho”! Como será que ele vai atuar no controle de acesso de pessoas?

Se seu condomínio encontra-se nessas situações elencadas, sugiro que tome providências urgentes para modernizar a forma de controle de acesso de pessoas. Não tem mais cabimento confiar no “olhômetro” dos porteiros. Não caia na armadilha do raciocínio que “seu prédio tem boa segurança pois nunca foi invadido”. Reflita sensatamente sobre o nível de segurança na triagem de pedestres.

Não espere o problema acontecer para tomar medidas corretivas. Seja proativo, antecipe-se, mostre visão e conhecimento das necessidades em termos de segurança que a atual situação impõe.

 

JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br

 

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