Como o lojista se protege da “Gangue do Estilingue”
Atualmente, a prática de assaltos e furtos em lojas e comércio em geral se tornou rotineira. As “ferramentas de trabalho” dos bandidos são variadas. Arma de fogo, faca, estilete, pé de cabra, barra de ferro, explosivos e outros tantos artefatos que são utilizados para ameaçar vítimas ou arrombar portas, vidraças, caixas automáticos e até cofres. A criminalidade é dinâmica e extremamente criativa. Na Vila Nova Conceição/SP, aconteceu crime contra estabelecimento comercial de artigos femininos de luxo que gerou prejuízo de grande monta. A proprietária fez investimento em câmeras de segurança e moderno sistema de alarme com monitoramento e gravação de imagens à distância. Qualquer tentativa de intrusão no período noturno seria rapidamente detectada pelos sensores de presença, que têm como função acionar forte sirene no local e enviar sinal de sinistro para a empresa encarregada pelo monitoramento, que envia equipe de vigilantes e aciona a polícia militar para atendimento da ocorrência. A finalidade é tentar evitar o furto e prender os criminosos. O problema é que nada disso funcionou. Quadrilha especializada em atacar lojas no período noturno, usou como “arma” um simples “estilingue”. Ao arrebentar a enorme vidraça, diversos jovens invadiram ao mesmo tempo a bonita loja e em menos de 2 minutos subtraíram 50 bolsas e 150 pares de sapatos de luxo, totalizando prejuízo que pode ultrapassar R$ 80 mil. O alarme soou alto e o sinal chegou rapidamente na empresa de monitoramento. A primeira viatura chegou em 20 minutos, mas restou apenas esperar os responsáveis pelo estabelecimento, que chegaram após 2 horas, para contabilizar o prejuízo e registrar Boletim de Ocorrência. O leitor pode estar curioso com a seguinte indagação: “Como o lojista pode fazer a prevenção contra a famigerada “Gangue do Estilingue”? A primeira idéia que vem a mente é reduzir a área envidraçada, transformando-a numa pequena janela, o que não seria viável para o negócio, pois o empresário perderia sua principal vitrine. A segunda opção consiste na instalação de grade pantográfica para utilização no período noturno, que bloqueia a penetração caso a grande vidraça seja danificada. Nesse caso, além do alto custo, temos ainda o problema da estética, sem contar que obstrui a visão do interior da loja. A terceira opção é a contratação de vigilante profissional para ficar na parte interna do comércio, mas poucas empresas teriam condições de arcar com o investimento. A solução mais simples, de baixo custo e que não afeta o layout da loja, é a instalação da chamada “Película Anti-Vandalismo”, que tem como finalidade impedir ou retardar a intrusão no local a ser protegido. Aplicada na vidraça, aumenta a resistência em até 10 vezes, dando a impressão ao bandido que o vidro é blindado.
JORGE LORDELLO
Pioneiro em Palestras “in company” sobre Segurança Pessoal e Patrimonial
Especialista em Segurança Pública e Privada
Palestrante e Conferencista
Escritor Internacional e Articulista com mais de 2500 artigos publicados
Pesquisador Criminal
Conhecida na mídia como “Doutor Segurança”
www.lordellotreinamento.com.br
jlordello@uol.com.br