Dica de segurança para instalar o sistema “sem parar” para carros em condomínios
Muitas invasões a prédios são efetivadas pela entrada da garagem. Por esse motivo, moradores têm cobrado de síndicos a instalação de equipamentos eletrônicos para aumentar o nível de segurança no processo de triagem dos veículos autorizados.
A clausura é estratégia antiga e importantíssima. Somente com um portão de acesso não é possível o porteiro barrar o carro que pode vir logo na traseira do auto do morador, conhecido popularmente como “carona”.
A abertura dos portões de acesso à garagem pelos moradores através de controle remoto que impossibilita a clonagem e que registra eletronicamente o momento da entrada e saída do auto cadastrado, além da possibilidade do botão de pânico, caso o condutor esteja rendido, é fundamental para um controle de acesso seguro.
Alguns condomínios optaram por eliminar os controles remotos, pois sempre existirá a possibilidade desse pequeno equipamento ser emprestado pelo morador a alguém que não passou pela triagem na portaria ou até mesmo ser subtraído em lava rápido ou estacionamento, por exemplo. Isso ocorrendo, veículo suspeito teria fácil ingresso ao prédio através da garagem.
A opção é o controle de abertura dos portões da clausura de autos através do sistema “Tag Veicular” para condomínios, conhecido popularmente como “sem parar”. Quando o morador se aproxima do portão para efetivar a abertura, o porteiro visualiza o veículo e na tela do sistema checará foto e dados e só liberará a entrada ou saída se estiver devidamente cadastrado.
O sistema “sem parar” é maravilhoso. Dispensa a utilização do controle remoto, mas, por outro lado, se perde algo muito importante, que é o “botão de pânico”.
Nos últimos anos, é cada vez mais comum vítimas serem abordadas na rua com seus carros e durante sequestro relâmpago bandidos se interessarem em ir ao apartamento do refém. Na ausência do controle remoto digital, o morador/vítima não tem como avisar discretamente o porteiro sobre o problema que está vivenciando.
Mas como resolver essa problemática?
A saída mais inteligente é instalar no interior da clausura equipamento eletrônico para controlar o acesso do motorista/morador e que também tenha a possibilidade de acionamento de pânico.
A foto abaixo, de um condomínio de alto padrão na Zona Oeste/SP, é bastante ilustrativa.
Nesse caso o prédio optou por um teclado alfanumérico, onde o morador, após o acionamento do portão principal da garagem via “Tag Veicular”, irá digitar senha pessoal para liberar a abertura do segundo portão de acesso ao interior da garagem. Em caso de pânico, digitará outra senha, que irá emitir na guarita sinal de pânico para que o porteiro tome as devidas medidas de segurança contidas no regulamento interno do edifício.
Outra possibilidade, é a utilização de leitor biométrico. O morador cadastra a digital que vai liberar o segundo portão e outra digital que acionará o pânico silencioso.
Alguns condomínios instalam o chamado totem no interior da clausura para que o morador faça a identificação eletrônica, conforme fotografias abaixo:
Portanto, fica a dica para síndicos que estão pensando em instalar o sistema “sem parar” para o controle de veículos no prédio, quanto a necessidade de fazer a verificação eletrônica na clausura de autos do condutor.
Importante fazer um alerta: se porventura o condomínio tiver fluxo de autos muito intenso, a necessidade de parar o auto na clausura para a identificação eletrônica poderá causar fila na entrada e com isso atrapalhar o trânsito local, além do risco do morador ficar com o carro parado além do necessário e sofrer assalto na calçada.
Já para condomínios horizontais ou verticais com muitas unidades e que optaram pelo sistema “sem parar” com utilização de cancelas ao invés de portões de ferro, não haverá esse tipo de problema, pois a velocidade de abertura da cancela é bem maior que a dos portões tradicionais, assim, a entrada do morador com seu carro é agilizada, impedindo a formação desnecessária de filas na área externa.