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Dicas importantes segundo experiências vivenciadas.

Impedindo que bandidos entrem em condomínios através da carona de pedestres

Muitos prédios estão sendo invadidos por jovens que têm como finalidade arrombar portas de apartamentos que estejam vazios no momento para, então, subtrair objetos de valor. Mas como esses “meninos” entram nos condomínios se não têm autorização?

Várias artimanhas são usadas; uma delas é a estratégia que apelidei de “carona”. Mas como é o modus operandi? 

É simples demais.

Jovens bem vestidos se posicionam próximo da entrada de pedestres do condomínio que desejam invadir. Ao observarem morador desejando entrar, eles aceleram a passada e, aproveitando a porta sendo aberta, entram na clausura juntamente com o morador. Em seguida, o segundo portão é liberado (pelo porteiro ou pelo próprio condômino via algum sistema de biometria) e assim o intruso já está na área comum, ficando à vontade para visitar os andares e escolher as portas de unidades que deseja arrombar com a utilização de robusta chave de fenda.

Mas como síndicos podem criar estrutura para que esse tipo de invasão através da “carona” não tenha êxito? 

Aparentemente, não é fácil.

O leitor deve ter em mente que a maioria dos moradores não está com atenção voltada para a segurança condominial. Muitos até, educadamente, seguram o portão de entrada quando percebem que alguém, mesmo que não conheçam, pretende também entrar. Já o porteiro fica numa saia justa quando observa o morador entrando com outra pessoa. Normalmente, subentende que se conhecem.

Exigir que o porteiro não abra o segundo portão da clausura quando alguém não identificado entre na carona de pessoa autorizada, seria o correto. O colaborador, via intercomunicador, deveria avisar da necessidade de a pessoa sair da zona de confinamento de pedestres por não ser expressamente autorizada por morador. Esse tipo de regra seria o ideal, mas, na prática, não seria nada fácil para o porteiro fazer valer essa decisão. Com absoluta certeza, aconteceriam diversas discussões infindáveis todo dia.

Pois bem, como solucionar esse problema de invasão mediante “carona” na entrada do morador?

Somente com equipamentos físicos acoplados com equipamentos eletrônicos de controle de acesso, é que é possível frear a entrada do tal caronista com índole criminosa. Uma das opções, é a instalação de modernos torniquetes que permitem apenas a passagem de uma pessoa por vez. Veja na prática através das fotos abaixo. Observe que para adentrar nesse edifício localizado na Zona Oeste/SP, primeiramente, o morador deverá acionar equipamento eletrônico de biometria digital para ter sua entrada liberada através do portão principal do condomínio.

Vamos supor que uma moradora está prestes a passar pelo primeiro portão de entrada quando logo atrás surge alguém desejando entrar para praticar arrombamento em algum apartamento.

Para evitar o ingresso do intruso, esse edifício instalou o equipamento conhecido por “torniquete”, muito usado em entrada de hotéis ou até mesmo em transporte urbano de trens.

 

O torniquete  é um equipamento utilizado para realizar o controle de acesso de pedestres um a um em locais de baixo, médio e alto fluxo de pessoas. Os torniquetes foram desenvolvidos para serem eficazes na segurança do controle do acesso bidirecional de pedestres. Robustos, podem ser aplicados em ambientes externos ou internos, ex: escolas, empresas, edifícios comerciais, canteiros de obras, estádios de futebol, terminais de ônibus. Permitem integrações com diversos controladores eletrônicos de acesso.

O mercado disponibiliza diversos modelos de torniquetes, sendo que os residenciais são os mais sofisticados para não agredir a estética do local. Já em fábricas, por exemplo, os torniquetes são mais simples e rústicos.

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